Neste dia da história, em 100 a.C., começou o antigo festival celta de Samhain, celebrado para marcar o fim da colheita e o início do inverno. Os celtas acreditavam que esta noite borrava a linha entre os vivos e os mortos. Acendiam fogueiras, usavam fantasias e realizavam rituais para afastar espíritos e buscar orientação dos sacerdotes celtas. No século VIII, o Papa Gregório III estabeleceu o dia 1 de novembro como o Dia de Todos os Santos, que integrou elementos de Samhain, levando a que a noite anterior fosse conhecida como Véspera de Todos os Santos, ou Halloween. No século IX, à medida que o cristianismo se espalhava, absorveu ainda mais tradições celtas, e o dia 2 de novembro tornou-se o Dia de Finados, honrando os mortos de maneiras semelhantes a Samhain. Embora as celebrações de Halloween fossem limitadas na Nova Inglaterra puritana devido a crenças religiosas rigorosas, prosperaram nas colônias do sul, onde surgiram celebrações comunitárias de colheita. Com a chegada de imigrantes irlandeses no final do século XIX, o Halloween ganhou popularidade nacional. Esses imigrantes trouxeram costumes como se vestir com fantasias, onde as crianças iam de porta em porta pedindo comida, evoluindo para a moderna tradição de "doces ou travessuras". No final dos anos 1800, houve um esforço concentrado na América para reformular o Halloween em um feriado voltado para a comunidade, enfatizando encontros entre vizinhos em vez de suas raízes mais sombrias. Jornais e líderes comunitários advogaram pela remoção de elementos assustadores, resultando em um Halloween que perdeu muito de suas conotações supersticiosas e religiosas.