Algo que noto sobre as opiniões conservadoras sobre crime é que elas alternam muito livremente entre querer falar sobre ideias de políticas para reduzir o crime e querer falar sobre explorar os sentimentos um tanto irracionais das pessoas em relação ao crime. Considere a cidade de Nova Iorque.

Nova Iorque tem uma taxa de criminalidade muito baixa, objetivamente. Mas, devido à densidade de Nova Iorque, as suas probabilidades de estar fisicamente perto de um crime são relativamente altas, apesar da baixa taxa de vitimização. E, como a população é enorme, as suas probabilidades de ouvir sobre "um crime horrível em Nova Iorque" são muito altas.

Tudo isso é psicologicamente compreensível — uma grande cidade densa vai quase inevitavelmente parecer mais perigosa a nível de vibrações do que realmente é. Mas qual é o nosso papel aqui?

Acho que a coisa mais importante é que o crime é, na realidade, muito mau, por isso é importante tentar entender por que a taxa de homicídios na cidade de Nova Iorque é mais baixa do que a taxa de homicídios no estado de Oklahoma e quais lições de política podemos aprender com isso.

É verdade, no entanto, que o cidadão médio da classe média de Oklahoma provavelmente se sente mais seguro em relação ao crime do que o cidadão médio da classe média de Nova Iorque devido à menor densidade. Isso pode explicar por que os eleitores de OK demonstram tão pouco interesse em resolver um problema muito sério.